
Quando de repente você lembrar que eu existo.
Há de me procurar e não mais me encontrar.
Você vai querer tomar meu rosto entre suas mãos; olhar em meus olhos,
E beijar meus lábios...
Você vai desejar segurar suas mãos entre as minhas, e abraçar meu corpo, mas...
Não vai achar.
Você, emocionada, vai reler tudo o que lhe escrevi, mas...
Não mais sentirá minha presença.
Você vai abrir todas as portas e janelas.
Mas nada verá, a não ser as teias de aranha deixadas pelo passado cobrindo nosso mundo.
E ouvirá, pasmada, apenas o vento, uma presença infinita de mim.
E verá como todas as coisas ficaram em silêncio, absurdas e inertes, como se jamais tivessem sido criadas.
E depois a penumbra a janelas de meus olhos
E você vai me procurar nas lembranças, mas encontrara apenas uma saudade infinita, muito grande, e vai chorar e vai sofrer...
E dirá para alguém: escute!
- Era uma vez um coração que apaixonado e cheio de amor, quis dar-me a felicidade...
Mas eu... Simplesmente recusei...
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